O ortodontista e seu "podre" poder

Coluna 2º Opinião
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O ortodontista e seu "podre" poder

"Muitos pacientes relatam que o ortodontista briga quando os procedimentos não são feitos ou quando o aparelho está quebrado. Porém, o profissional se esquece que um tratamento ortodôntico demanda do paciente uma alteração substancial de suas rotinas. Uma relação assim não tem como prosperar e se manter."

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Os artigos publicados na Coluna 2ª Opinião são referências de textos bem escritos, informativos e fundamentados em grande conhecimento. Em um texto curto, leve e cheio de verdades incômodas, o professor Weber Ursi aponta um caminho (poder do "doutor") que vários ortodontistas desavisadamente tomam em relação aos seus pacientes, sem se importar com a imprescindível relação cliente-profissional, e as consequências deste tipo de postura para o resultado final do tratamento.  

 

O poder do " Doutor "

Tem relação com o poder da autoridade. Uma relação baseada no medo, na cobrança e na falta de paciência para com o paciente.

Muitos pacientes relatam que o ortodontista xinga e/ou briga quando os procedimentos não são feitos, quando o aparelho está quebrado ou quando o paciente se apresenta nas consultas com uma higiene bucal regular.

Porém, o profissional esquece que um tratamento ortodôntico demanda do paciente uma alteração substancial de suas rotinas ou mesmo usar aparelhos que impactam negativamente a estética facial. Uma relação assim não tem como prosperar e se manter.

O poder da Educação

Esse é o poder que "deriva da educação do paciente no tocante ao seu caso, às dificuldades, às limitações enfrentadas e ao objetivo real e imediato de cada ajuste. Por se tratar de uma obrigação profissional, não deveria ser usada como diferencial competitivo, e sim como parte estratégica da obtenção de resultados.

Entretanto, "só se pode ensinar alguém quando se detêm conhecimento sobre o assunto, de maneira profunda e completa". Quanto mais completa a nossa educação - ortodôntica e geral - melhor equipados estamos para negociar, lidar com revezes, argumentar e convencer. A educação nunca termina, ela é um processo contínuo e acumulativo, que perdura por todo o tratamento.

Este é o caminho que elimina os ortodontistas com formação deficiente e seleciona os mais tecnicamente (e sensivelmente) preparados para o exercício da profissão. E o seu potencial de satisfação é multiplicador.

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MSc. Giovanni de Carvalho

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