Os 17 fatores que você precisa conhecer para evitar reabsorções em um tratamento ortodôntico

Parte 2 - Domine de uma vez por todas: O guia definitivo para se evitar reabsorções radiculares
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Os 17 fatores que você precisa conhecer para evitar reabsorções em um tratamento ortodôntico

O professor Alberto Consolaro elaborou uma lista de checagem sobre os fatores preditivos das reabsorções dentárias no tratamento ortodôntico. Essa lista de checagem é um verdadeiro guia prático para a prevenção das reabsorções radiculares consequentes da terapêutica ortodôntico.

 

Os fatores preditivos para as reabsorções dentárias (continuação):

 

04 - Ápice radiculares afilados:

Nesses dentes deve-se compatibilizar o uso de forças leves e movimentos menos agressivos. Quando os ápices terminam muitos afilados, como a ponta de uma pipeta, tendem a concentrar muita força em uma pequena área, aumentando a chance de matar cementoblastos.

05 - Ápices radiculares com dilaceração radicular:

Os ápices com dilaceração apical, ainda que discretamente, dentro do possível devem ser avaliados quanto à concentração e intensidade de forças, pois tendem a levar a arredondamentos mais significativos.

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06 - Raízes curtas com menos que 1,6 vezes o comprimento da coroa:

Qualquer dente com raízes proporcionalmente 1,6 vezes menores que o comprimento vertical da coroa clínica devem ser considerados como dentes com raízes curtas, mesmo que multirradiculados. Nestes casos, mesmo uma ancoragem simples deverá ser ampliada.

07 - Crista óssea alveolar retangular:

Estas cristas absorvem menos forças durante o movimento, pois defletem menos e tendem a concentrar forças no ligamento periodontal, com maior chance de lesar os cementoblastos. As cristas triangulares são mais flexíveis e atenuam as forças aplicadas sobre o dente.

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08 - Movimentos extensos:

Sim, movimentos ortodônticos com grande magnitude, aumentam a probabilidade de ocorrerem reabsorções dentárias nos dentes envolvidos.

09 - Tratamentos ortodônticos que envolvam exodontias:

Embora ainda não existam trabalhos conclusivos, especula-se que os tratamentos que envolvam extrações tendem a usar mecânicas mais pesadas e movimentos mais extensos. 

 

 

Texto: Dr. Alberto Consolaro

Edição e Fotos: Dr. Giovanni de Carvalho e Dr. Leonardo Fonseca

 

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