Os 17 fatores que você precisa conhecer para evitar reabsorções em um tratamento ortodôntico
Os 17 fatores que você precisa conhecer para evitar reabsorções em um tratamento ortodôntico
O professor Alberto Consolaro elaborou uma lista de checagem sobre os fatores preditivos das reabsorções dentárias no tratamento ortodôntico. Essa lista de checagem é um verdadeiro guia prático para a prevenção das reabsorções radiculares consequentes da terapêutica ortodôntico.
Os fatores preditivos para as reabsorções dentárias (continuação):
10 - Mecânicas Intrusivas:
O efeito intrusivo se consegue levando os dentes em direção ao osso por meio de altas concentrações de força sobre o ligamento periodontal apical; o que, às vezes, poderá promover reabsorções radiculares severas.
11 - Uso de Elásticos Intermaxilares:
Do ponto de vista estatístico, o uso intenso de elásticos intermaxilares aumentam o risco de reabsorções radiculares, mas ainda sem uma explicação biológica plausível para o fenômeno numericamente detectado.
12 - Tempo de Tratamento:
O tempo de tratamento parece influenciar de forma significativa o maior índice de reabsorções dentárias, muito embora ainda haja um certo grau de controvérsia sobre esse tema na literatura. O menor tempo de tratamento parece favorecer o paciente quanto à reabsorção radicular.
13 - Retratamento Ortodôntico:
Os dentes dos pacientes a serem retratados deve ser analisados imaginologicamente de forma minuciosa para o pleno diagnóstico da situação atual do caso. A reabsorção anterior pode deixar raízes curtas ou afiladas. Por mais ético que se possa ser o relacionamento entre os profissionais, muitas vezes o frio relato em um prontuário pode não traduzir fielmente todos os processos a que foram submetidos os dentes e maxilares do paciente. Dessa forma, é previdente incluir o retratamento como um fator preditivo para reabsorções dentárias em um planejamento defensivo.
14 - Movimento Dentário e/ou Ancoragem nas Corticais:
A maior densidade das corticais não permite dissipação de forças pela estrutura óssea. Toda força aplicada sobre um dente nas corticais atuará sobre as estruturas periodontais, podendo lesar a camada cementoblástica protetora da raiz. Sugere-se diminuir a intensidade da força, como um desconto daquela força que seria aplicada se o dente estive sendo movimentado ou ancorado em um osso trabeculado, mas flexível.
Texto: Dr. Alberto Consolaro
Edição e Fotos: Dr. Giovanni de Carvalho e Dr. Leonardo Fonseca
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