Os 17 fatores que você precisa conhecer para evitar reabsorções em um tratamento ortodôntico
Os 17 fatores que você precisa conhecer para evitar reabsorções em um tratamento ortodôntico
O professor Alberto Consolaro elaborou uma lista de checagem sobre os fatores preditivos das reabsorções dentárias no tratamento ortodôntico. Essa lista de checagem é um verdadeiro guia prático para a prevenção das reabsorções radiculares consequentes da terapêutica ortodôntico.
Os fatores preditivos para as reabsorções dentárias (continuação):
15 - Áreas ósseas densas ou esclerosadas:
Da mesma forma que nas corticais ósseas, a capacidade de absorção de forças aplicadas no dente ao passar por uma área de maior densidade óssea maxilar é muito menor, ou seja, toda a força atuará no ligamento periodontal. Nenhuma parte desta força será dissipada pela estrutura densa da região esclerosada. Nesses, casos, recomenda-se diminuir a intensidade da força para descontar a parte da força que seria dissipada se a área fosse trabeculada, assim poupando os cementoblastos e reduzindo a possibilidade de reabsorções radiculares. Nos maxilares, as áreas de osteoesclerose são muito comuns e geralmente diagnosticadas como osteíte esclerosante focal.
16 - Anodontia parcial:
Os portadores de anodontia parcial, em função da simplificação morfológica que apresentam seus dentes e arcadas, apresentam maior frequência de dentes com raízes triangulas e curtas, assim como têm cristas ósseas retangulares pelos espaços anodônticos presentes. Ao mesmo tempo, os movimentos dentários tendem a ser maiores que nos pacientes sem anodontia parcial. A anodontia por si só não apresenta qualquer predisposição genética ou hereditária para as reabsorções dentárias.
17 - Concentração de forças:
A camada cementoblástica protetora da raiz tende a ser mais lesada quando forças se concentram em uma determinada e menor área. Na medida do possível, as forças devem ser aplicadas preocupando-se e priorizando a distribuição na estrutura dentária. A distribuição/concentração das forças é mais importante do que a redução da intensidade como conduta preventiva de reabsorções dentárias durante o tratamento ortodôntico.
Os fatores preditivos ou de risco da reabsorção dentária no tratamento ortodôntico permitem um elevado grau de previsivilidade. Sugerimos que o clínico use os fatores preditivos na forma de uma lista de checagem no planejamento do caso. Em breve, o infográfico do portal Manhattan com estes 17 fatores preditivos estará disponível para download. Esta lista de conferência deverá ser incorporada a pasta de documentação do paciente.
Fonte: Alberto Consolaro - Revista Clínica de Ortodontia Dental Press - vol. 11, nº 6, Dez. 2012/Jan. 2013
Edição e Fotos: Dr. Giovanni de Carvalho e Dr. Leonardo Fonseca
Para não perder nenhum artigo, inscreva-se em nossa lista de transmissão no Whatsapp:
Grave nosso número em seu celular (31 - 98337-8535) e mande-nos uma mensagem com os dizeres: EU QUERO.
Perdeu a 3º parte deste fantástico artigo, clique no botão abaixo: