Quadrihélice e Suas Modificações
A incidência de mordida cruzada posterior nas dentaduras decídua, mista e permanente oscila entre 8 e 16% da população.
Essa similaridade na taxa de prevalência nos diferentes estágios do desenvolvimento oclusal sugere que a mordida cruzada posterior na dentadura decídua não se autocorrige, exigindo a intervenção precoce.
O aparelho Quadrihélice surgiu a partir de modificações do aparelho expansor tipo arco em W (arco de Porter), tendo sido modificado posteriormente por Ricketts, que acrescentou duas alças posteriores para corrigir a rotação dos molares e forçá-los para trás.
Posteriormente, adicionou helicoides nas extremidades das alças, conferindo ao aparelho mais flexibilidade e maior amplitude de força.
Em 1973, esse mesmo autor acrescentou mais dois helicoides na região anterior do aparelho de Porter, o que acabou de caracterizar o Quadrihélice como conhecemos hoje.
O aparelho Quadrihélice é utilizado para realizar expansões no arco superior. Ele é construído com fio de aço inoxidável de 0.8 ou 0.9 mm de diâmetro, e pode ser utilizado nas dentaduras decídua, mista ou permanente.
Esse aparelho compõe-se de um arco palatino contendo 4 helicóides, 2 anteriores e posteriores. Podendo ser soldado nas bandas ou encaixado nos tubos linguais. Trata-se de um aparelho de ancoragem recíproca e puramente dentária.
A possibilidade de se incorporar modificações no corpo do aparelho, torna-o bastante versátil.
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Modificações
5 - Esferas Plásticas ("misangas") para Auxiliar na Reeducação da Postura Lingual:
8 - Quadrihélice para Expansão Dentoalveolar Inferior (Hexahélice):
R Dental Press Ortodon Ortop Facial Maringá, v. 11, n. 2, p. 128-156, mar./abril 2006
Rev. Clín. Ortodon. Dental Press, Maringá, v. 8, n. 2, abr./maio 2009